quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

saudades

do tempo que parece ontem
saudades de ti
cansada de acordar sempre contigo no pensamento
a definhar por ainda morares em mim sem que eu exista

há-de passar...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

agora

Agora sinto que realmente não existo.
Sinto uma dor que vem de existires tanto em mim. como se fosse injusto tudo isto, afinal.

Sim, estou a passar-me. Não estou a armar-me em vítima. Estou, de facto, a ser desrespeitada, não achas?
Não achas que as minhas perguntas, mensagens, pedidos merecem uma resposta?!

- Se não respondo é porque não tenho que responder.
- Está certo, sim.
- Não faço fretes, contigo.
- Está certo, também.

Está tudo certo.
O que não está certo é eu precisar de ti, eu precisar de te falar, de contar, te perguntar. Eu precisar de existir para ti, porque apenas tu me conheces e compreendes e aceitas como sou.
E se eu não existir para ti pareço não existir realmente.
Erro meu.
claro...
como é que eu não percebi antes?
Erro meu!
CLARO!!!!
e costas largas, também. Aguento todas as culpas do mundo!

Eu não quero ter culpa de gostar, de amar, de me dar! de querer trocar, de querer viver esta vida que é só uma,  com as pessoas com quem me cruzo e que são especiais para mim.
Eu quero viver isso e pronto.
Bolas.
...
estou a escrever à medida e velocidade do pensamento. Nada disto tem lógica.

Parou. Parou o pensamento negativo! É uma ordem!
Qual é o positivo?
Amo-te.
Sim. Esse é o lado bonito desta história de só um amor.