quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Andres Amador

Hoje ia colocar aqui um pensamento longo sobre o tempo e a falta dele. É um chorrilho de palavras que está ainda nos meus rascunhos e há-de ver a luz noutro momento.
De outra forma, encontrei uma linda forma de passar o tempo, criando arte efémera.
O artista chama-se Andres Amador e faz coisas destas:

ver mais aqui e aqui e por toda a web


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

as couves cozidas (*) querem-se verdinhas!

Eu não sei se vou ter internet, quando for velhinha.
Não sei se, caso tenha, a irei usar.
Não sei, sequer, se chego a velhinha.
Pelo sim pelo não, não vá o diabo da falta de memória atacar-me desprevenida, aqui deixo o registo:
Eu gosto de couves.
as minhas couves cozidas ficam sempre verdinhas!!! 
(atenção: não ficam amarelas, nem castanhas, nem cor-de-burro-quando-foge)


Consigo essa proeza culinária graças ao conselho do meu pai, em jeito de ordem:
- Essas couves querem-se sempre dentro de água!
A minha mãe, pelo sim pelo não, e porque normalmente está a fazer 10 coisas ao mesmo tempo e não pode estar ali ao alto só com as couves, junta-lhe também uma colherzinha de café de bicarbonato de sódio.
Eu não chego a precisar disso. Com o estar ao alto com o tacho e de colher de pau em riste, mergulhando delicadamente as couves, eu consigo que elas fiquem cozidas com uma apetitosa e única cor verde-escura.
No outro dia, as minhas couves até foram elogiadas pela mãe da Fatinha, uma ansiã terna e extraordinária doceira e, aí, eu percebi, mais uma vez, a importância de alguns conselhos do meu pai.


(*) cozidas escreve-se com z porque o processo de que estamos a falar tem a ver com cozinha, que também se escreve com z. Se estivessemos a falar de cosidas com s... era porque estavamos a falar de algo que tinha a ver com agulhas, linhas e... costura. Também hei-de falar de costura noutras publicações. ;-)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

bisavós, as tais pessoas que são avós duas vezes :-)

aqui e aqui falei da avó Zefa e do avô Olegário. 
Mas, hoje, fotografei as fotos que tenho com um e com outra. 
A primeira foto - eu tinha 5 anos - foi tirada na Portagem, provavelmente num domingo de passeio nas redondezas de Castelo de Vide. 
Na segunda, aquela em que estou a dar de mamar, com um biberon, a uma cabrinha e onde o meu bisavô sorri debaixo do chapéu que ainda hoje eu guardo... não sei que idade terei. 
A sensação que tenho destas fotos é que o tempo não existe! Para ninguém!



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

a minha cabrinha d'O Lugar do Monte

Eu tinha apenas dois euros para gastar. E gastei!
Apoiei o projecto d'O Lugar do Monte, na plataforma PPL e ganhei a possibilidade de dar nome a uma cabrinha...
que ainda por cima, é linda!!!!
A Luna já está inquieta para ir lá batizar as cabrinhas todas do Monte e arredores! :0)
Mas primeiro, vamos ter que decidir que nome terá esta minha cabrinha que vive no Lugar do Monte :-)
Que nome terá?


foto enviada por Mariana Santos

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

a felicidade...

a pensar nisto, a trabalhar para a felicidade, todos os dias, um bocadinho!
http://agorasim.blog.br/?p=2080

I exist


E, para conhecer o projecto POR CADA MINA UNA FLOR, 
do artista activista Mohamed Moulud Yeslem, ver este vídeo:


eu já vou começar a fazer flores!


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Porque as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça - retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
(...)
continuar a ler aqui
Obrigada, João Branco, pela partilha!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

No te enamores de una mujer que viaje y/o escriba

Es necesario e imperante que atiendas a mi llamado, no está bien que te enamores o enredes tu vida con una mujer que ame leer, escribir, viajar o cantar (así lo haga mal), porque al final todas ellas aman, aman con esa libertad que brota en su alma y las hace creer que tú estás en capacidad de corresponder con sinceridad a ese torrente de emociones.


Si te digo esto no es por asustarte, pero sí a modo de advertencia, porque una chica que escribe y además viaja es propensa a querer sin medida de tiempo o espacio, ella irá tras de ti si se lo pides con un simple “te extraño y te necesito a mi lado”, puede estremecer su mundo entero dedicándole un “te quiero” en un pequeño correo electrónico, con eso alcanza para hacerla sonreír todo el día, ella se imaginará el día en que por fin te pueda abrazar y besar de nuevo en caso de estar lejos, así sea a dos o tres horas de distancia, entonces la harás escribir montañas de palabras que no se atreve a decirte cuando hablan a solas.
No te enamores de una mujer que adore viajar, porque querrás que...

ler o texto completo aqui
neste inspirador blog a cuja autora felicito!

domingo, 19 de janeiro de 2014

SOZINH@ com Caetano...

...para seguir a vida numa noite assim!
http://grooveshark.com/#!/caetano_veloso

sábado, 18 de janeiro de 2014

constelações familiares

Participei hoje num workshop de constelações familiares com a formadora argentina Guadalupe Marquis de la Aldea.
Apesar de já ter tido alguma vez algum contacto com esta metodologia, foi especialmente esclarecedor e enriquecedor.

Sinto-me grata pelo que recebi e pelo que dei, pelo equilíbrio. 
E sinto-me especialmente grata por me terem permitido ser avó, bisavó, mãe, pai, filha e vida!


Um bem-hajas, Guadalupe e 180 Terapias Açores!

(Noutro post espero escrever um pouco mais sobre isto).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

o corpo da mulher

Há autores de que não gosto. Preconceito ou não, não gosto. Ponto.
Ainda assim, não deixo de os ler quando me caem, sem eu querer, na sopa. Quando mos servem num texto com um título que espicaça a curiosidade e de quem desconheço a autoria (apenas por não saltar de imediato para o final, onde poderia rapidamente descobrir e decidir parar com a leitura).

Hoje, surpreendeu-me ler isto acerca do corpo da mulher:
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram! 

E surpreendeu porque é exactamente isso que penso acerca das minhas estrias, das minhas curvas, das minhas gordurinhas que não conhecem ginásio nem spa! É exactamente isso que eu penso acerca do prazer que é cozinhar e comer e sorrir e estar viva!
Quando tudo isto é acompanhado de quem gosta de nós exactamente como somos, cada dia pode ser uma vibrante massagem ao coração! E isso vale muito a pena! E, por isso, até sou capaz de sorrir ao ler, de vez em quando, muito de vez em quando e apenas porque me cai na sopa, Paulo Coelho.

Bailamos?

Bailamos?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

pornografia vs erotismo




(...) "Alguns grupos feministas passaram a considerar pornográfico todo o material erótico que levasse à degradação da condição das mulheres.
Acredita-se que o único sentido da pornografia é a estimulação sexual e que está completamente desprovida de qualquer intenção artística ou científica. Ou seja, pretende apenas reproduzir explicitamente o sexo de forma concreta e hiper-realista.
Por outro lado, o erotismo é encarado como a procura do prazer pelo belo; sai dos limites da sexualidade centrada nos órgãos genitais e confere a essa sexualidade uma noção mais subjectiva. Inclui todas as emoções e tensões que poderão surgir vindos de canais aparentemente estranhos à esfera sexual como, por exemplo, um livro, um som, uma obra de arte...Mais “pura e dura”, a pornografia é algo que estabelece limites, pois mostra o concreto. O erótico tende a estimular a curiosidade e o interesse ao mostrar apenas parte, deixando o resto à imaginação.

(...) É frequente que constatemos que o que hoje é consensualmente visto como erótico foi catalogado como pornográfico num passado às vezes (bem) recente; como evoluirão os valores sociais que suportam estes conceitos? 
Muitas vezes, a diferença entre pornográfico e erótico está nos olhos de quem vê. Já Freud afirmava que "às vezes um charuto é só um charuto"." (in Texto Editora)

ler mais aqui e aqui e obviamente aqui
e ver aqui lindas fotos eróticas do início do séc.XX

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Hold on

"Aguenta, aguenta, aguenta" - repito-me
e a coisa vai.


La economía es una ciencia - Juan Gelman

En el decenio que siguió a la crisis
se notó la declinación del coeficiente de ternura
en todos los países considerados
o sea
tu país
mí país
los países que crecían entre tu alma y mi alma de repente
duraban un instante y antes de irse
o desaparecer
dejaban caer sábanas llenas de nuestros sexos que salían volando alrededor como perdices
quiere decir que cada vez que hicimos el amor dejábamos nuestros sexos allí?
y ellos seguían vivitos y coleando como perdices suavísimas?
qué raro
mirá que lavábamos las sábanas con subordinación y valor
para que los jugos de la noche pasada no inauguraran el pasado
y ningún pasado pusiera una oficina entre nosotros para ordenarnos el hoy
porque el alma amorosa es desordenada y perfecta
tiene mucha limpieza y lindura
se necesita todo un Dios para encerrarla
como le pasó a don francisco
que así pudo cruzar la agua fría de la muerte
es bien raro eso de nuestros sexos volando
pero recuerdo ahora que cada vez que yo entraba en tu sexo
y me bañaban tus espumas purísimas con impaciencia
y dulzura y valor
me parecía oir un pajarerío en el bosque de vos
como amor encendiendo otro amor
o más, es cierto que cada vez nuestros sexos resucitaban
y se ponían a dar vueltas entre ellos
como maripositas encandiladas por el fuego
y se querían morir de nuevo buscando incesantemente la libertad
y había un país entre la vida y la muerte
donde todo era consolación y hermosura
y no poseíamos nuestro corazón
y nuestros sexos se perdían como almas en la noche
y nunca más los volvíamos a ver
para entender
estudio los índices de la tasa de inversióún bruta
los índices de la productividad marginal de las inversiones
los índices de crecimiento del producto amoroso
otros índices que es aburrido hablar aquí
y no entiendo nada
la economía es bien curiosa
al pequeño ahorrista del alma lo engañan en wall street
los sueldos de la ternura son bajos
subsiste la injusticia en el mercado mundial del amor
el aprendiz está rodeado de nubes que parecen elefantes
eso no le da dicha ni desdicha
en medio de las razones
las redenciones
las resurrecciones
se lleva el alma a la nariz para sentir tus perjúmenes
estoy viendo volar los pajaritos que te salían del sexo
mejor dicho
de más allá todavía
de todo lo que valías
o brillabas
o eras
y dabas como jugos de la noche.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

crise criativa?

a propósito disto... que gostei muito de fazer

Compreendo que, quando contrariada, não gosto nada de fazer as coisas. Outras coisas. É como se eu fosse uma criaça que amua, não conseguindo dar a volta ao texto para o virar a meu favor. Foco-me no problema em vez de me focar na solução. Já li todos os livros e sei, inclusive em mim, onde está a resolução do problema.
Pergunto-me: porque não o resolvo, afinal?
E ... não encontro a resposta. Frustração. Pequena. Frustração.

...
pausa...
Já é bom saber minimamente o que se passa.
Estou a complicar porque fiquei agarrada a uma ideia, uma ideia do passado. A não possibilidade de a concretizar parece ter-me fechado as asas. E se eu deixar essa ideia ir-se embora?

...
pausa...

Precisava então de uma ideia melhor. Tenho-me sentado a trabalhar e, ao mesmo tempo, à espera. E a ideia não vem.
Cansada de saber que, nisso da criatividade, não basta estar a trabalhar nem basta saber esperar.
...

Às vezes, não sei o que falta. Falta algo.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

bom dia ao mundo daí de fora :-)

Tenho escrito pouco aqui. E escrito pouco em geral.
No fundo, volto a procurar o lugar deste blogue em mim, na minha vida, e no mundo que me rodeia.
Tal como eu, ele tem sido umas vezes privado, outras vezes desligado, outras vezes público.
Este blogue é uma metáfora de mim. Às vezes na concha, às vezes espreitando, às vezes convidando-te para nos fecharmos, outras vezes de porta escancarada.
Hoje, deu-me outra vez para isto: este blogue é público de novo.
E seja o que o Amor quiser! (que, para mim, Deus é isso!)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mozambikes

Mais uma ideia, linda, daquelas...
http://www.youtube.com/watch?v=k0jvLf_O6tY

http://www.mozambikes.com/

El artista no tiene que tratar de ser perfecto

No trates de ser perfecto a la primera linea. Escribe con errores! (...) El artista no tiene que tratar de ser perfecto, tiene que tratar de ser excelente. Ser perfecto es el miedo a cometer un error - no hago nada. Ser excelente es que me acepto con mis calidades y mis errores, porque se que mis errores los puedo corrigir poco a poco. Y eso es todo lo que te puedo decir."
Alejandro Jodorowsky

Cantata de Santa Maria de Iquique


sábado, 4 de janeiro de 2014

Pão integral, com sementes, rápido de fazer

Uma das minhas mais frequentes receitas de pão integral rápido de fazer.
Cá em casa, é o que há sempre!


PÃO 100% INTEGRAL
Ingredientes:
· 1 kg de farinha integral
· 1 colher de sopa de sal
- 1/2 colher de sopa de açúcar amarelo · 1 envelope de fermento biológico seco (Fermipan)
· 2 copos e meio de água morna
· ½ copo de azeite (costumo pôr menos)
Ingredientes Opcionais:
linhaça triturada, gérmen de trigo (1 colher de sopa) ou aveia (no máximo 2 colheres de sopa), sementes de sésamo e de girassol.
Modo de Fazer:
Numa tigela grande, misturar bem 400g (pouco menos da metade do pacote) de farinha integral e o restante dos ingredientes secos. Acrescentar o azeite e toda a água morna de uma vez. A massa ficará bem mole. Adicionar aos poucos o restante da farinha integral, mexendo bem para não ficar “embolado”. Adicionar a farinha até a massa despegar da mão. Dividir a massa na quantidade desejada e abrir com o rolo da massa. Enrolar a massa no formato desejado, colocar na forma e deixar crescer até dobrar de tamanho. O pão integral deve crescer apenas uma vez, ao contrário dos outros tipos de pão. Cuidado para a massa não tomar golpe de ar frio. Depois de crescida a massa, colocar os pães em forno médio pré-aquecido por 40 minutos (ou até dourar).

Dica: Para que a massa dobre de volume mais rápido, coloque os pães para levedar dentro do forno ligado na temperatura mínima, mas com a porta entreaberta. Eles dobram de volume em 30 minutos mas não poupamos muita energia :-(