sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

o corpo da mulher

Há autores de que não gosto. Preconceito ou não, não gosto. Ponto.
Ainda assim, não deixo de os ler quando me caem, sem eu querer, na sopa. Quando mos servem num texto com um título que espicaça a curiosidade e de quem desconheço a autoria (apenas por não saltar de imediato para o final, onde poderia rapidamente descobrir e decidir parar com a leitura).

Hoje, surpreendeu-me ler isto acerca do corpo da mulher:
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram! 

E surpreendeu porque é exactamente isso que penso acerca das minhas estrias, das minhas curvas, das minhas gordurinhas que não conhecem ginásio nem spa! É exactamente isso que eu penso acerca do prazer que é cozinhar e comer e sorrir e estar viva!
Quando tudo isto é acompanhado de quem gosta de nós exactamente como somos, cada dia pode ser uma vibrante massagem ao coração! E isso vale muito a pena! E, por isso, até sou capaz de sorrir ao ler, de vez em quando, muito de vez em quando e apenas porque me cai na sopa, Paulo Coelho.

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