segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

as couves cozidas (*) querem-se verdinhas!

Eu não sei se vou ter internet, quando for velhinha.
Não sei se, caso tenha, a irei usar.
Não sei, sequer, se chego a velhinha.
Pelo sim pelo não, não vá o diabo da falta de memória atacar-me desprevenida, aqui deixo o registo:
Eu gosto de couves.
as minhas couves cozidas ficam sempre verdinhas!!! 
(atenção: não ficam amarelas, nem castanhas, nem cor-de-burro-quando-foge)


Consigo essa proeza culinária graças ao conselho do meu pai, em jeito de ordem:
- Essas couves querem-se sempre dentro de água!
A minha mãe, pelo sim pelo não, e porque normalmente está a fazer 10 coisas ao mesmo tempo e não pode estar ali ao alto só com as couves, junta-lhe também uma colherzinha de café de bicarbonato de sódio.
Eu não chego a precisar disso. Com o estar ao alto com o tacho e de colher de pau em riste, mergulhando delicadamente as couves, eu consigo que elas fiquem cozidas com uma apetitosa e única cor verde-escura.
No outro dia, as minhas couves até foram elogiadas pela mãe da Fatinha, uma ansiã terna e extraordinária doceira e, aí, eu percebi, mais uma vez, a importância de alguns conselhos do meu pai.


(*) cozidas escreve-se com z porque o processo de que estamos a falar tem a ver com cozinha, que também se escreve com z. Se estivessemos a falar de cosidas com s... era porque estavamos a falar de algo que tinha a ver com agulhas, linhas e... costura. Também hei-de falar de costura noutras publicações. ;-)

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