sexta-feira, 5 de maio de 2017
Grilo na sala
O grilo na sala adora a chuva, lá de fora, e canta que se farta, cá
dentro. Quando eu era pequenina, o Titó tinha-os numas gaiolas miniatura
recheado-as de tenras folhas de alface, todos os dias, só para os ouvir
cantar ... Gostava ele daquele canto :-)
Eu sou mais pela liberdade do grilo (ou será uma grila?) e deixo-o
andar à solta pela casa. (verdade seja dita que já lhe disse hoje duas
vezes onde está a porta da rua, caso ele se tenha esquecido) E folhinhas
tenras de alface... isso é que não, desculpe meu senhor, senhora... se
quer comidinha verde e tenra, tem muita ali fora. Deixarei a porta
aberta. Tenho dito e, a ser religiosa, terminaria com um "Ámen".
quinta-feira, 20 de abril de 2017
CAL I
sobrinha neta e bisneta de caiadeiras, caiar tem que saber!
Preparei hoje a minha primeira baldada de cal a partir de pedras!
E está bem linda.
:-)
Os avisos de meia população alarmista fizeram-me vestir assim:
O resultado final pode ser visto amanhã, em foto de telemóveis que fotografem decentemente.
Os baldes metálicos (de tinta) são já difíceis de encontrar mas o vizinho Francisco (com a ajuda de meia rua da costa) lá me desenrascou um belo balde de lata de 20 litros.
Juntei em 10 litros de água um pouco de óleo de linhaça. Deixei-lhe cair lentamente 3 kg de pedra de cal. Esperei meia hora. Mexi com um pau. Juntei mais 2 kg de pedra de cal ao preparado. Vi a coisa começar a burbulhar, mexi só uma vez para desfazer o aglomerado que se formou (1 pedra grande, grande que, por conseguinte, poderia vir a ser perigosa). Esperei mais meia hora. Voltei a mexer com um pau.
A mistura está bastante grossa pois falta-lhe juntar água ... mas está bem linda, com uma bela cor branca e sem grumos.
Amanhã há mais caiadeira!
Segui os conselhos da maravilhosamente linda e mais do que octagenária vizinha Adélia, da senhora da loja, do Júlio, da vizinha Alcine e do Sr. Francisco e foi tudo confirmado aqui:
http://domusmater.blogs.sapo.pt/23885.html
e muita inspiração e incentivo aqui: https://caiarte.wordpress.com/
Recordo conversa de ontem:
- Então mas você vai pintar com cal?
- Claro, pois, com que é que havia de pintar?
- Mas a sua casa é caiada?
- É sim, é sim.
- ...
(silêncio do outro lado e o ar dúbio de quem, no meu lugar, pintaria mas é com tinta daquela cheia de químicos e que não deixa respirar paredes... )
Há coisas que continuam a parecer muito estranhas à vizinhança. Uma é que eu deite abaixo paredes. Outra é que eu ofereça maçãs à janela. Ainda o facto de falar com toda a gente e me rir alto! (que alegria, vizinha! quando é que vem para cá viver?) Agora, é estranho (mas ao mesmo tempo, reparo, motivo de admiração bonita) que eu vá caiar.
Pois que sim. Claro que vou!
Amanhã ;-)
Preparei hoje a minha primeira baldada de cal a partir de pedras!
E está bem linda.
:-)
Os avisos de meia população alarmista fizeram-me vestir assim:
O resultado final pode ser visto amanhã, em foto de telemóveis que fotografem decentemente.
Os baldes metálicos (de tinta) são já difíceis de encontrar mas o vizinho Francisco (com a ajuda de meia rua da costa) lá me desenrascou um belo balde de lata de 20 litros.
Juntei em 10 litros de água um pouco de óleo de linhaça. Deixei-lhe cair lentamente 3 kg de pedra de cal. Esperei meia hora. Mexi com um pau. Juntei mais 2 kg de pedra de cal ao preparado. Vi a coisa começar a burbulhar, mexi só uma vez para desfazer o aglomerado que se formou (1 pedra grande, grande que, por conseguinte, poderia vir a ser perigosa). Esperei mais meia hora. Voltei a mexer com um pau.
A mistura está bastante grossa pois falta-lhe juntar água ... mas está bem linda, com uma bela cor branca e sem grumos.
Amanhã há mais caiadeira!
Segui os conselhos da maravilhosamente linda e mais do que octagenária vizinha Adélia, da senhora da loja, do Júlio, da vizinha Alcine e do Sr. Francisco e foi tudo confirmado aqui:
http://domusmater.blogs.sapo.pt/23885.html
e muita inspiração e incentivo aqui: https://caiarte.wordpress.com/
Recordo conversa de ontem:
- Então mas você vai pintar com cal?
- Claro, pois, com que é que havia de pintar?
- Mas a sua casa é caiada?
- É sim, é sim.
- ...
(silêncio do outro lado e o ar dúbio de quem, no meu lugar, pintaria mas é com tinta daquela cheia de químicos e que não deixa respirar paredes... )
Há coisas que continuam a parecer muito estranhas à vizinhança. Uma é que eu deite abaixo paredes. Outra é que eu ofereça maçãs à janela. Ainda o facto de falar com toda a gente e me rir alto! (que alegria, vizinha! quando é que vem para cá viver?) Agora, é estranho (mas ao mesmo tempo, reparo, motivo de admiração bonita) que eu vá caiar.
Pois que sim. Claro que vou!
Amanhã ;-)
quinta-feira, 30 de março de 2017
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