29Set09 16h
Uma noite quase sem dormir. Um dia que corre sem que o agarre nem o acompanhe. São 16h. Compro finalmente a Nikon D60. Cuido de mim por uns segundos. Subo a ladeira rumo ao Hospital. Alguém me espera, lá dentro. Doente ou não. Não sei quem.
Tudo pára.
Toda eu páro.
Para estar simplesmente aqui.
Onde faço falta para abrir portas e semear sorrisos.
18h30
Regresso do Hospital com a alma cheia. Um patrão de cabelo em onda cravado na t-shirt amarela e no peito. Eu recebi tanto naquela hora a contar, a cantar, a simplesmente estar ali e em mais nenhum lugar... Os olhares, os sorrisos, as gargalhadas, a cumplicidade, as mães, as crianças, as enfermeiras... e a barulheira que fizémos naquela pediatria... No final, o patrão Gil recebeu um abraço de toda, toda a gente... E houve um menino, e depois outro que o abraçaram tão forte, tão forte... Ufa! Chegou bem dentro de mim.
Obrigada, Fundação do Gil por me seduzirem. Obrigada, Madalena por teres dito: "Maria, eu preciso de ti". Obrigada anja Gabriel pelo Principezinho que, afinal, não precisei reler e por todas as toneladas de beijos que mandas pelo mar, todas as semanas. Obrigada Diana, por estares tão lá! Obrigada Margarida porque o brilho do teu olhar e da tua voz, no Teatro Micaelense, foi o que me seduziu a ser voluntária com o Gil. Obrigada companheiro Jorge, companheira Sara... porque acreditámos que era possível apenas com a nossa simplicidade e verdade! e foi! com muita música nas almas, também!
Sem comentários:
Enviar um comentário