segunda-feira, 30 de maio de 2011

Capo Polónio

Finalmente começo a ver as filmagens de Cabo Polónio. Emociono-me, fico contente com o que vejo, tenho saudades... Queria ver este filme montado! São as primeiras impressões.

sábado, 28 de maio de 2011

coisas extraordinárias

amejoas para jantar com um arroz do Uruguai, maravilhoso
uma cadela que sai pela janela mas só entra pela porta
um gato a revirar as telhas do telhado
a holly cole incansável
eu a fazer 10 coisas ao mesmo tempo
o pijama que não me sai da pele, apesar do banho tomado
e uma vontade de sair para a festa, mesmo com o cu colado à cadeira
é sábado
e
parece domingo!

sick

i'm sick
i'm crazy
i'm thinking and doing and being
all day
just because
after all
i'm happy
i've the sun inside
above all the pain
i'm singing
i'm dreaming
i am

Holly Cole

O que eu queria dizer hoje... ao mundo!

When?

When will you leave my dreams?
I don't want you to.

Que canseira de noite

Novamente a noite inteira a falar-te e a falares-me. A escuta bonita, pausada, viva!
Passaste a noite comigo. Dentro de mim. No sonho.
Dormi e nunca houve silêncio.
Inquietação. Urgência. Ansiedade.
Cansada e feliz.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amar-te

não é nada de extraordinário.
é apenas um estado simples da alma.

bichos estranhos

somos bichos estranhos, nós as pessoas. Complicamos o que sentimos porque teimamos em querer entender e dar nomes.
Acordei hoje de novo com ânsias de falar, não apenas escutar. Dizer tudo o que sinto independentemente de saber dar-lhe os nomes certos ou justos ou não. Falar, falar, falar. Contar o que me vai na alma, o que me inquieta, o que custa esta viagem de estar sempre a viajar, este desafio de querer estar em paz, afinal.
De estar bem comigo. de ser honesta, de viver sempre a verdade em mim. Gosto muito de estar com outras pessoas e tenho o desejo da solidão também imerso nos sonhos.
Em permanente mudança!
E, então, escutando o corpo decidi ficar na cama, todo o dia, força-lo a não se mexer (ou, vá lá, a mexer-se o mínimo) hoje. E lembrei-me de um maravilhoso e triste excerto do Luiz Pacheco no seu "Exercícios de Estilo" cujo rasto perdi, infelizmente, como tantos outros livros, há anos...
Então convidei muita gente para a minha cama, hoje. Estou a trabalhar com pessoas, livros e cadernos.
E a cama está cheia. E é uma festa e uma alegria!

terça-feira, 24 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que é, é.

Ela faz o que eu desejo fazer. É como uma criança apesar dos seus 8 anos. Salta quando te vê e quando te vais fica a olhar triste perguntando sem nada dizer... "- Já?"
Sou como ela.
Vais, fico, estou cá, vens, aceito as tuas partidas porque não são a tua ausência nem a ausência de ti.
Aceito a saudade. Desafia-me a ir mais além.
Estou a ir, a viajar sempre.
Como estou cá.
O que é, é.
Descansa.

Eu quero...

domingo, 22 de maio de 2011

este blogue...

é uma verdadeira salsada!
Cabe cá quase tudo de mim...
eu devia ser mais organizada ;-)

livros

A cama é o melhor lugar para deixar os livros dormir, depois de cumprida diariamente a sua missão e sina de me ensinarem, me fazerem pensar, me relaxarem, me darem risinhos e me adormecerem.
Lamento não poder receber mais ninguém. Neste momento, contando comigo, já somos 6 na cama.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Antes que o mar espirre - ensaios

foto Laurinda Sousa

Lua Cheia

e não estivesse eu acordada às 3h da manhã em noite de lua cheia...
Às vezes penso se não terei alma de lobamulher...

Entardecer

‎"Já não há perfumes de vida na taça do meu sexo.
se quisesses conhecer, agora, o meu sabor mais íntimo.
terias de beber, com os teus lábios,
a água das minhas lágrimas.
(Luísa Dacosta)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

amizades

Um dia eu ainda vou entender (vai ser quando eu deixar de querer entender!) porque é que me dou tanto ao trabalho de dar e dar e dar a quem não mexe um sopro de vento para me receber? Porque teimo? Porque sigo o instinto e um sôfrego sentido de missão? Porque dou de mim a quem conscientemente não pediu? Porque julgo que sei melhor da inconsciência dos outros? Porque acredito tanto no que sinto? Porque tenho tanta fé no que não sei explicar e me impele à acção?

amar todas as mulheres

Uma vez ouvi o António Sousa citar ... creio que era o Drumond... mas não, não era.
Tenho que lhe perguntar: Quem era o homem que queria não só amar todas as mulheres do mundo, como também amá-las bem?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

- Eu só quero poder amar-te. nada mais. não casar, não filhos, nem que me ames. quero poder amar-te e que não me odeies nunca.
- O nunca é uma palavra muito forte.
- Pois é...
- Ama-me então. À vontade.

viajo

"Viajo porque preciso, volto porque te amo" - é o título de um filme. E não está aqui pelo filme, nem pela estrada, nem pelo Brasil, nem pelos camionistas, nem pelos prémios...
É o título mesmo, aquela frase faz-me todo o sentido.
Eu também acho que viajo por isso e volto por aquilo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"nos pés

estão as minhas asas." (Marta Cabeza)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

saudades

como é que é possível ter saudades de alguém que está mesmo aqui ao lado?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

poliamor

eu acredito, acredito mesmo no poliamor.
eu quero estar rodeada de pessoas que acreditem também.
e se eu te amasse e tu me amasses e amasses outra pessoa eu amaria essa pessoa que seria amada por outra que eu e tu amariamos também... era assim o mundo. perfeito!

disfarçar

andas outra vez a disfarçar, ou a distrair-te para pensar que está tudo bem. Não, não está tudo bem. Andas a evitar estar triste, quando sabes que estar triste é preciso. é preciso lamber as feridas das dores. fechares-te, sem adiares o coração. ficares mais tempo em silêncio por mais que te puxem (ou te empurres) para que te distraias do que te dói, de facto.
a morte dói. a ausência dói. o ódio dói. uma estalada dói.
como podes receber tudo isso e sentir o coração a continuar a crescer desmedido?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Amig@s

às vezes, os amigos escorrem-nos pelos dedos das mãos porque as temos abertas e não as queremos fechadas.
outras vezes,
escorrem-nos pelos dedos das mãos porque as fechamos demasiado e descobrimos que os amigos afinal são feitos de areia ou a própria areia...
no fundo, amigos vão e vêm porque assim tem que ser. não tem nada a ver com as mãos nem com o líquido que somos, afinal.

domingo, 1 de maio de 2011

documentário

sem o dizer muito alto, é precisamente por coisas como esta que eu faço cinema documentário...

ontem, no mercado