Uma semana depois de começar a aventura pirata, regresso a terra.
Há uma espécie de ressaca no corpo, quase um enjoo provocado pela falta do balanço do barco e do mar. Que estranho!
Foi tudo tão rápido e, eventualmente, (ainda não o sei) tudo tão intenso que ainda não quero saber onde estou ou para que lado me vou virar.
Apetece ficar simplesmente parada. Sinto a cabeça lenta, o ritmo do olhar impôs-se-me ao coração.
Recomeço agora só a sentir a terra. Ouço os pássaros e o mar que bate na rocha, aqui aos meus pés. Estou parada enquanto as coisas acontecem à minha volta, longe de mim.
Hoje está muito vento em S. Vicente Ferreira e também na casa que eu sou.
Não me mexerei.
O que é, é.
O que for será.
Confio no universo.
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