quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A comuna paradisíaca dos avós

ou de como chegaremos a ser sábias, bonitas e velhas

De vez em quando, penso como chegarei à idade maior. Visualizo-me a chegar aos 100 anos, sem maleitas nem dores, sorrindo sempre e muito lenta.
Para isso, às vezes decido que, dia-a-dia, preciso de ter esse objectivo/visualização na cabeça. Já deixei de fumar há 11 meses. Comecei a fazer exercício. Não como carne. Não me alimento propriamente mal. Sonho muito. Durmo bem e sem despertadores. Rio-me bastante. Quero dançar mais. Relaciono-me com animais e em breve ainda mais.
E, felizmente, conheço algumas verdadeiras vivas inspirações que já tocam os 80. Hoje apresento-vos apenas três delas:
A senhora Luísa (grata Gabriela por a partilhares comigo), grata Luísa por me deixar chamar-lhe avó de vez em quando.
O Manuel Maneira poeta, artista, agricultor, companheiro, para o qual não sobram nem chegam as palavras. Acaba de lançar um livro à beira dos 80 anos e é uma verdadeira inspiração para uma enorme e dispersa comunidade no Alentejo.
A Lucinda ainda conduz o seu pequeno carrito branco, todos os dias... e, apesar do luto carregado, tem um sorriso tão malandro que dá gosto desafiar em cada momento.
e tanta gente mais... que apresentarei a seu tempo.

E depois há ideias e organizações.
Este projecto é, há anos, uma inspiração para mim: http://www.elmundo.es/madrid/2014/06/14/539c8bcc268e3e3f6c8b4572.html
e hoje chegou-me às mãos este maravilhoso artigo:
https://www.diagonalperiodico.net/culturas/28104-viejas-pellejas-tradiciones-y-vanguardias.html

Sem comentários:

Enviar um comentário