terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Amador

Acho incrível como nunca tinha desconfiado que a "dependência"(?) do Amor que tenho me possa estar inscrita nos genes. Explico melhor.
Sinto-me claramente ligada, de uma forma mais especial, às mulheres da minha família...
a minha mãe, a minha tia-avó Helena, a avó Vina (Ludovina), a bisavó Zefa (Josefa)...
A avó Zefa (de Castelo de Vide) é, da minha família, a mulher mais antiga que conheci. Nasceu em 1904 e morreu em 1988. Lembro-me perfeitamente dela viva e do seu funeral também. Eu tinha 12 anos. A minha avó Zefa tinha o cabelo tão comprido, tão comprido que, por estar amarrado numa trança, poucas vezes se lhe via o comprimento total. Lembro-me de, alguma vez, a ver sentada, ao sol, com o pente a navegar os cabelos grisalhos molhados... muiiiiiito compridos, realmente! Depois fazia a trança, enrolava-a muito enroladinha num poupo atrás da cabeça e prendia o cabelo com ganchos que punha e tirava todas as manhãs. A minha avó Zefa tinha por apelido... AMADOR. Josefa da Conceição Amador.

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