os teus dedos pousaram na minha pele
como uma borboleta
fugias de ti
e era já outono.
no meu corpo
tatuou-se um poema
até onde vamos se o fim do mundo não existir?
e a tua língua falou na minha língua
- agora que nos encontramos...
- ... no vamos a perdernos, a que sí?
passam-se os dias
um por um, docemente
calas a minha boca
e navegas na minha alma
se eu, tu.
se tu, eu também.
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