quinta-feira, 25 de novembro de 2010

política e silêncio

Confesso que gostaria de ter as coisas mais claras em mim.
Há um bicho político que sempre ferve e que reclama permanente justiça, igualdade, respeito. Que fala, fala, fala sem parar. Que tem sempre muito e tudo por dizer. Que pensa, actua e às vezes grita!
Há um bicho poesia, amor, calma... muita calma. Calado. Atento. À escuta e à espreita. Às vezes pensa, outras demite-se de pensar.
Eu sou esta dualidade ou é a dualidade que habita em mim?
Nem sempre há paz nesta convivência dos bichos e na partilha da casa.
O meu corpo-casa às vezes não tem espaço para essas duas mulheres.

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