domingo, 12 de dezembro de 2010

Tonterias curtas de ir ali e voltar já

A temperatura da água do mar está mais alta do que o a do ar. O azul do mar de hoje é diferente do cinzento de ontem. Ontem o mar do sul era bem argentino, de plata, sin duda. Hoje, voltei a ver o "movimento das coisas paradas" que filmei em 2009.
A velhota solteirona das Capelas, a quem chamei desconfiada no primeiro encontro, nunca mais voltou. A sua irmã solteirona nunca mais voltou também apesar de se terem divertido muito.
A cidade é muito feia quando as pessoas andam tristes cheias de coisas nas mãos.
É bom voltar a casa e a lareira ainda estar acesa...
Falta-me calafetar portas e janelas ou mudar de casa. O mar anda violentamente a chamar-me. E eu não gosto de violência mas de apelos fortes e desafios imensos. Dentro de dias vou viajar outra vez. Volto àquele lugar. Os vizinhos da casa de madeira fizeram um grande portão electrificado para entrar na casa. O rapazito, a quem devolvi a publicidade não endereçada que me enfiou pela caixa de correio, deu-me pena. Queria editar todas as ideias. Ou dá-las para que vivam. Ou vendê-las.
Amanhã vou novamente à segurança social logo pela manhã...

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