Nao deve ser nada de anormal. Busco a plena liberdade (numa relaçao, nas relaçoes, no amor, numa profissao, nas escolhas, nos caminhos que percorro, ...) e encontro-me presa permanentemente.
Nao digo tudo o que penso porque tenho uns "polícias" na minha cabeça e outros fora do meu corpo.
Os da minha cabeça sao, ao mesmo tempo, os mais fáceis e os mais difíceis de lidar. Páro a pensar. Depois, páro o pensamento para meditar, aparece-me uma luz. Vejo tudo muito claramente.
Nao quero os medos de contar o que vivo, o que sinto, o que sou em cada presente. E porque os sinto?
Quero continuar a construir a vida de modo a que nao doa o que dou de mim a cada pessoa, a cada lugar, a cada dia. Nao doa a ninguém.
Nao ter expectativas, mas nao estar parada! Ir construindo... seguir... para a frente é que é caminho!
E saber, em cada momento, que fiz o que tinha que fazer, fui o que tinha que ser, dei o que tinha que dar.
Nao quero guardar-me para mim, nem para amanha. E gosto muito de nao me arrepender de nada!
Estou hoje a ser diferente do que fui, no passado. Ou a ser igual, a mesma e apenas mais lenta (mais velha?), acolhendo o tempo em cada miragem, o espaço em cada respirar... Talvez esteja a fluir o vento, o ar... talvez a água se agite e se inquiete comigo a olha-la sorrindo marota eu (corisca?), a ver-me por dentro e por fora de mim, dando passos sem que os pés toquem o chao...
"You are what you love" (Rumi)
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