Na verdade, entra neste blogue por causa de um vídeo intitulado:"Como cocinar un cristo"
E não porque, em 2012, tenha sido julgado, num tribunal de Madrid, precisamente pela sua expressão da arte.
Felizmente, para que conste, o juiz teve algum discernimento artístico (coisa a elogiar, certamente) e, na altura de lançar um veredicto (apenas porque a puta sociedade não soube, desde o princípio, entender que não havia nada de que acusar Javier Krahe), proferiu um: la película casera objeto de la demanda fue el resultado del legítimo ejercicio de una expresión artística que "con un componente burlesco, hizo una crítica del fenómeno religioso en nuestra sociedad". En el corto hay "un inequívoco sentido satírico, provocador y crítico, pero no el de ofender".
Menos mal, senhor juiz de Espanha! - digo eu.
Agora, ouçamos a música deste senhor, detenhamo-nos nas suas letras, escutemos o seu respirar pedir que o deixemos preferir simplesmente la hoguera, la hoguera, la hoguera ou os kazoos de "Marieta" e deixemo-nos de mais distracções!
Esta noite, vai comigo para a cama, o senhor Krahe, porque vou ver aquela que não é a vida privada dele!
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