domingo, 18 de abril de 2010

budismo e taoísmo... reconhecendo os meus ismos!

Sou uma mulher reliogiosa? Espiritual, sim. Abraço em mim conceitos e formas de olhar de movimentos filosóficos e espirituais do mundo e converto-os numa minha maneira de ser. Há coisas que, com a idade, se vao tornando cada vez mais claras e inequívocas. Aqui ficam alguns pensamentos derivados de ter aprofundado o estudo a partir de Buda e Lao Tse e os misturar na minha cabeça, no que sou e no que creio.
Eu nao sou nada. Sou as ondas que propago quando existo. Sou o que provoco com o meu movimento. Para mudar o mundo, tenho que percorrer um caminho que é meu, o de me aproximar cada vez mais de mim, da minha essencia, aproximar-me de silenciar a mente, o pensamento e o ruído, de amar todas as coisas, encontrar-me com a paz e da serenidade ... A quietude nao é estar parada, é fluir com a energia e o movimento do mundo. Assim, quanto mais me encontro em relaçao, mais me encontro. Mais próxima de mim estou.

"Há um tempo para semear e outro para colher", há um tempo para falar e outro para calar, até nas relaçoes há um tempo para nos aproximarmos e outro para nos afastarmos. Viver em harmonia com essa sensibilidade é sentir e fluir com o pulso da vida.
Quando nos apegamos ao que nasce e morre, vivemos em sofrimento. O caminho é o de (re)conhecer que em mim existe algo que nao nasce e nao morre. É o que é. Aqui e agora. E disso quero aproximar-me.

"A única forma de transformar o mundo é agir localmente (ou pessoalmente) com uma inspiraçao global." - Isto faz-me todo o sentido no que sou e no que quero seguir procurando e sendo.
"Nao te preocupes tanto com o que ou quem és. Preocupa-te antes com o efeito que causas no mundo, porque isso é o que tu és." (Lao Tse)

Palavras-chave no Taoismo: Harmonia, Desapego, Sabedoria, Simplicidade, Humildade, Silêncio, Natureza

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