Não é um regresso à troca directa.
É, melhor, um sistema alternativo ao actual sistema económico capitalista em que vivemos que se inspira na troca, na valorização justa dos produtos ou serviços e, por isso, entre outras coisas, na não cobrança de juros.
Há uns anos, ouvi falar do Mercado Social já tão bem implantado no Brasil.
Agora, apercebo-me que, em Espanha, há ceca de 70 moedas alternativas ao euro, às vezes complementares, que estão a fazer da experimentação um verdadeiro saber fundamental para o futuro.
Um dos homens mais importantes deste movimento é Julio Gisbert Quero, autor do livro "Vivir sin empleo" e do blog com o mesmo nome.
Navegando por aqui e por ali, tentando espreitar no mais próximo que há de mim, encontrei um documentário que vale muito a pena ver.
São lufadas de utopia que se vão experimentando um pouco por todas as partes.
Em Portugal, a AJPaz, em Granja do Ulmeiro, desenvolve(u) também projectos de Mercado Social com o recurso à Granja como moeda.
E, depois, uma ideia poética como tanto me agradam! The social coin já chegou a todo o planeta, já plantou mais de 4 mil árvores com a simples ideia de que as acções desinteressadas podem mudar o mundo.
Enfim e em resumo, começo a sentir a urgência da mudança.
E, ou me mudo para uma comunidade onde algo disto esteja a funcionar, ou então tem rapidamente que aparecer aqui, pertinho de mim ;-)
Sem comentários:
Enviar um comentário