Diz o construtor Jorge Belanko, protagonista deste filme: "toda la gente debria construir su casa".
Penso nas pessoas à minha volta e não conheço muitas que o tenham feito.
Na minha família, que eu saiba, apenas o meu avô paterno o fez. Construiu a casa que tem hoje mais de 100 anos e ainda está de pé e de saúde. Construiu-a de adobe, pois claro!
(Na verdade, também o meu avô materno construiu, com muitos outros, o edifício onde viria a estar também a sua própria casa).
(Na verdade, também o meu avô materno construiu, com muitos outros, o edifício onde viria a estar também a sua própria casa).
Imagino feliz quem consegue fazer a sua própria casa. E se o faz com as mãos, mais importante deve ser.
A minha mãe diz que: morre o passarinho quando se acaba o ninho, por isso acho fundamental estar sempre a arranjar o ninho, para ir morrendo mais devagar.
As casas deste filme são como as do maravilhoso hornero, aquele pássaro que eu tanto aprecio no Uruguai e como a dos meus amigos Fiorela e Damián à qual eu chamo casa de duendes.
Não sei se alguma vez construirei uma casa a que chame minha. Gosto das casas com rodas ou com asas. De qualquer forma, é uma aprendizagem que se me apresenta muito estimulante, a que é tão bem ensinada neste documentário: El barro, las manos, la casa! para ver online :-)
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