terça-feira, 6 de novembro de 2012

Poliamor visto do lado de lá da barricada

A primeira vez na vida que eu ouvi: Eu não deixei de te amar e agora apaixonei-me por outra pessoa...
passada a primeira dor e, porque afinal eu já adivinhava há meses essa nova paixão, eu pensei logo: porque não podes fica com as duas?
estás louca?!!! - foi o que ouvi.
E sim, devia estar louca, nessa altura, como continuo louca hoje quando penso que não desejo nenhum amor em exclusivo, quando não desejo amar em exclusivo, quando simplesmente, para mim, tudo é possível até que não o seja...
... pausa

tudo é possível menos:
a mentira
a irresponsabilidade
a injustiça
o desamor
o desrespeito

(seja lá cada coisa destas o que for...)

Não vivi ainda a situação de amar duas pessoas ao mesmo tempo e não posso, por isso, imaginar como seria viver a três (ou a mais até). Não creio também que uma relação poliamorosa implique necessariamente que todas as pessoas estejam apaixonadas umas pelas outras ou que vivam intimamente uma relação em conjunto. Não, não tem que ser assim. Eu gosto de A que gosta de mim e também de B que até também gosta de C... O que tem que ser é um permanente exercício de verdade. Assim é o mundo, também!
Por isso, sigo há alguns anos o blogue http://www.polyportugal.blogspot.pt
e, hoje, encontrei um maravilhoso texto para quem está do lado de lá da barricada e que pode ser lido aqui. Porque acho mesmo importante sabermos colocar-nos em todos os lugares.

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