
como me diz um amor
que deixei aí...
eu um dia vou escrever
...
... ou contar
... ou ser
hoje quero envelhecer na américa latina.



Acompanho o Pablo e a Natalí num copo de vinho no final do almoço deles, ontem. Quando nos separamos, a Natalie diz algo como se quero ir ver o do Boal. Respondo que sim, de imediato. Onde, a que horas?
A Alexandra é esta menina peruana já nascida na Argentina (ehehe). Brinca na rua montando um dinossauro num camiao. Pergunta se tenho marido e filhos. Às vezes nao entende muito bem o que digo... Explico-lhe: Sabes? É que eu nao falo muito bem. E ela compreende, concorda e nao dá importância ao facto. Seguimos falando de ela querer "comprar un hermano e una mascota". Que mascote? pergunto. "Un perro!" Ah, sí un perro. Podería ser un gato. Ela responde de imediato: No, los gatos arañan! Claro, Alexandra. Sem dúvida. Um cao é muito melhor... Como estará a Macua?
A música da Lhasa marcou a minha vida... como a de poucas pessoas.
Nina Simone, em Montreux, no ano em que eu nasci...
vai-se a ver e fadaram-me assim! Sim, fadaram-me do verbo fadar...