quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

entro novamente na tua casa
das mãos solto um perfume
de pinho e maçãs verdes
trinco uma tua, madura
e deito-a na tua cama
que nunca toquei

pouso uma fogueira
na pedra do teu chão

tu não estás
adormeço no teu colo.

quando voltares,
eu já não estarei na tua casa
nem no teu jardim.
serei pássaro nessa janela
serei a casa
de madeira com sabor a pinho
serei o jardim.

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