27Janeiro
eu prometo não dizer nunca mais que levo a mochila vazia...
Há momentos em que as companhias aéreas nos fazem ter, de facto, a certeza do que é fundamental acompanhar-nos em viagem. Passo a explicar tudo o que tenho, neste momento, comigo em Madrid: câmara de filmar com cabo firewire para ligar ao computador e ao disco externo (1Tb), carregador do computador, máquina fotográfica (agora até é perfeitamente dispensável), 1 caderno com todos os contactos de produção no Uruguay e arredores, 1 telemóvel ainda com bateria e saldo, 1 passaporte, cartão de crédito, cartão de débito, 1 caneta, 1 maço de SG Lights. Falta-me isqueiro.
Saí do aeroporto, reclamei a falta da mochila, vim directa para o centro de Madrid para uma tasca que conheci, há um ano, antes de ir também para a Argentina. A diferença é que agora, em vez de se fumar cá dentro, há net gratuita à qual ligo o bicho lindo este onde escrevo.
A cerveza em cima da mesa, un bocadillo de tortilla já se sabe! A malta toda a sair dos trabalhos e a vir tomar uma, conversar, passar um bocado bom! Diário.
O que me falta agora, mesmo a sério? O carregador de bateria e uma bateria para a câmara que vou receber amanhã, em Lisboa. Era mesmo só isso. Cuecas não me fazem falta. Neste momento, sei já que vou chegar a Buenos Aires sem mochila. Maravilha, hein? Não terei que a carregar! Vão, depois, levar-ma a casa. Boa cena. Espero. E, neste intervalo, curto a maravilha de estar a viajar assim. Sem dúvida há males que vêm por bem!
O que é que é necessário para fazer um filme? Uma câmara de filmar e uma cabeça pensante. Neste momento tenho isso tudo!
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