tenta abrir a porta ao meu lado. depois senta-se aqui, no canto esquerdo do ponto cego da minha visão. Estou concentrada a fazer contas, toca-me na cadeira. Olho-o nos olhos. A minha carteira no chão. Ainda com o olhar nele verifico se tenho tudo. Estamos a olhar-nos intensamente. Pergunto-lhe: que pasa? porque me tocas la silla?
por nada. la puerta. nada. ehhh
e gagueja e olha-me nos olhos e entendemo-nos.
sou uma mulher selvagem, às vezes.
Ele cancelou o pedido no balcão e foi-se embora. Quase lhe via a cauda entre as pernas, se ele fosse um cão, que não era. Se ele fosse um cão, estaríamos a esta hora com o meu passaporte e o cartão de crédito entre dentes a rosnar-nos, depois, num relâmpago, eu mordia-lhe seguramente a jugular e com 2 toques de dedos obrigava-o a um KO imediato... Por isso, ele foi-se embora!
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