quarta-feira, 24 de março de 2010

desenhei-te na parede do meu quarto
sem medo
ao meu lado, junto ao chao
olhas-me de soslaio
escondes-te
os cabelos ajudam-te a fugir
tens a vergonha e o riso
de uma criança
com as asas recolhidas
por nao crer poder voar
nao vens comigo
ficas a acenar ao longe
estás ali. aqui.
sorrimos sempre que nos vemos
ao despertar pela manha
ao mesmo tempo que gosto da tua voz
adoro o teu silencio
tenho saudades de todo o tu.

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